sexta-feira, 9 de julho de 2010

AMA-DE-DELEITE

Foi assim meu deleite:



Após esmurrar, pulular, escarrar em cima dos manequins, toda poeira que verteu de minhas entranhas. Depois de carbonizar aquela bola de esperança e estourar a demasiada lucidez humana que os restava. Lá estavam eles, os manequins ensopados, estagnados, todos indignos de minha presença. Olhos de latrocínio perante toda minha interminável virtude. Comedores de gente, canibais, a mais pura insânia condensada em um aposento quadrado.

Piscates, piscantes!

Chegaram perto do que se chama dignidade, e então, RECUARAM. Covardia eu vi ecoar naquele cubo. Picaretagem escorrendo pelos cotovelos . Assim comeram mais um pedaço de seu pequeno pupilo, arrancaram mais uma de suas belas fantasias.



Então, ATORMENTEI!

Bastou minha astúcia, a astúcia de uma pálida lagartixa, e preciosos segundos, com um sopro para esfriar o chá, ela os deixou abaixo das minhocas. Bastou grunhir qualquer história, e a culpa lavou os manequins. Culpa escorreu pelos cotovelos.

Se fora a dócil chama azul.
Agora arde a auspiciosa e amargurada, a chama amarela. Amadurece assim, o amável amigo,
o acanhado Asco.

Aclamado seja três vezes:

ASCO !
ASCO!
ASCO!





ADEUS,

Assim foi meu deleite

Um comentário:

  1. sério, esse ficou psicopata demais.
    aliás, voce anda agradabilissima mesmo.
    suspeitei desde o principio.

    ResponderExcluir