sexta-feira, 30 de abril de 2010

F(f) = Ø

Maestria de um pé a pendular por entre as cadeiras dos pensamentos pagãos. Balanceando na medida certa, no compasso exato para derreter o verniz e mostrar as rugas do pilantra.

Enxágua-se, assim se irrita as falsas bochechas rosas de um anjo.
Gralhares comutantes se adentram as orelhas, entupindo todas as rotas para a consciência. Murmúrios cheios de nada.



Soa a corneta.HEIL, HITLER!

O ditador,o maciço, demasiado humano, ao esgaçar a porta, derrota o alvoroço dos cordeiros, os envernizados anjos, demasiado caninos. Agora o cabelo branco urra e faz engolir uma função sem função.

domingo, 25 de abril de 2010

sintonizo

É só girar a bolinha, se percorre toda a linha de estações de rádio, mesmo voltando as estações dos primórdios, ainda se pode ouvir o chiar do que vai amanhecer, RELEMBRANÇAS ESQUECIDAS


rosto albino contrastado com o vidro de uma noite embaçada, momento repetido, já é de novo tão surreal, uma nova representação do já vivido, que já é agora, velha, que eu já lembrei, agora revivida, relembrada e reaquecida,

abstratada tão rápido



a precisão da memória duvida do passado,
se essa geração robusta de neurônios que gera imagens e detalhes de objetos com tanta exatidão não é capaz de se afirmar, então não existiu

sábado, 24 de abril de 2010

Cortem-lhe as cabeças

Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

The bird and the Worm

All alone he turns to stone

While holding his breath half to death!
Terrified of what's inside

To save his life


He crawls like a worm from a bird!

Sal Cristalizado

De que adianta essas cores, a melhor escolha é o casulo. Ou nem no casulo serve mais, há muitas parasitas. Dez minutos magros, sozinho, isso é o que vê, você sabe que esses minutos são toda a sua vida, sua espera apodrecendo. Essa sinalização não é capaz de diminuir a velocidade de ninguém, não tem a mínima persuasão.
Esse pessoal não sabe o que é Unicornialismo, é básico para trocar as meias.
O preço da cana-de-açúcar vive a oscilar, e ela nem muda sua posição. Circulada pelo perigo ela perece na calada da noite. Fria, sombria e doce.
Doce
Doce

domingo, 18 de abril de 2010

DYOLF KNIP

House é um cara muito legal. Vocês deveriam ver a série dele. Beijamin Linus também. Se quiser, passa no show cover do pink floyd. Você balança a cabeça uma duas ou tres musicas, mexe o pézinho, segura o copo com as duas mãos, depois chega e encosta no tapete, sente a textura do tapete, aí tudo gira, aí vem um zunido ensurdecedor e o grito do gato, todos eles vão sussurrar. HEY, TEACHER, LEAVE THEM KIDS ALONE!




Pode postar.

lais digitando, oi

domingo, 4 de abril de 2010

Soletre "loucura"




Dentro do carro, ouvindo a mais divina melodia. Coberta com calda quente de chocolate, dentro da casca de vidro, demasiado humano. Enquanto fora, na chuva, no cinza, aproximava-se uma criatura que falava com a bruma. Desnuda de insegurança e vergonha, diante de meus olhos, pega sem hesitar a garrafa e copo da lixeira. Meticulosa, a criatura desamassa o copo e vira a garrafa contra ele, os 50mL de líquido preto com a espuma que escorreu, foram suficientes para lhe satisfazer o semblante.

Caminha mais uns três passos, senta-se na sarjeta. Com ironia do paradoxo, se recosta a cerca polida e prateada. À beira do que é dito humanidade, em meio a baba que escorria, uma aclamação clara foi lançada ao universo, um belo sorriso foi visto. Enquanto, dentro do ventre social, meus olhos de espectador, medíocre e humano, doaram apenas mais umidade e humanidade.

Devomos mesmo é "curar" a "loucura" daquele que sorri e traze-lo ao cárcere dos insatisfeitos.

Alguém poderia repetir para mim, quais são os ideais de um ser?

sábado, 3 de abril de 2010

Philip Glass

Einstein On The Beach - Nigth Train


oneoneoneoneoneoneoneoneoneoneoneoeoneoneoneoneoneoeoneoneoneoneoneoneoneoneoeoneoneoneoneoneoneoneoneoneoneoneoneoneoeoneoneoneoneoneoeoneoneoneoneoneoneoneoneoeoneoneoneone

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Fôlego




Mergulhar as bochechas dentre os flutuantes fios, toca a pele. Água escorre pelas paredes, atinge as orelhas, toma todo o azulejo e destaca seu grunhido. Bolhas de fluído menos denso escovam os cílios. Carinho. Ela toma conta, um repuxo pela busca de ar, o vácuo faz com que as gotas se levantem junto, brusca força tração dos pulmões.


voltou do céu ou do inferno?